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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

golpes de estado: revoluçoes sociais ou ditaduras capitalistas?

Golpe de Estado, também conhecido internacionalmente como coup d'État (em francês) e Putsch ou Staatsstreich (em alemão), designa uma mudança de governo súbita, imposta por uma minoria que age com o elemento surpresa.

Tem este nome de golpe porque se caracteriza por uma ruptura institucional violenta, contrariando a normalidade da lei e da ordem e submetendo o controle do Estado (poder político institucionalizado) a pessoas que não haviam sido legalmente designadas (fosse por eleição, hereditariedade ou outro processo de transição legalista).

Na teoria política, o conceito de golpe de Estado surge apenas com a modernidade, após a quebra de paradigmas causada pela Revolução Francesa e pela doutrina iluminista. Antes, as rupturas bruscas da ordem institucional eram chamadas genericamente de revolução, como as tomadas de poder em 1648 e 1688 na Inglaterra. Após a tomada da Bastilha, no entanto, o termo revolução passou a ser reservado para as mudanças profundas provocadas por intensa participação popular, da sociedade ou das massas.

Assim, a expressão Golpe de Estado foi criada para designar a tomada de poder por vias excepcionais, à força, geralmente com apoio militar ou de forças de segurança.

Considera-se que o primeiro golpe de Estado no modelo moderno foi o Golpe do 18 Brumário dado por Napoleão Bonaparte para se consolidar sozinho no governo da França.

Um Golpe de Estado costuma acontecer quando um grupo político renega as vias institucionais para chegar ao poder e apela para métodos de coação, coerção, chantagem, pressão ou mesmo emprego direto da violência para desalojar um governo. No modelo mais comum de golpes (principalmente em países do Terceiro Mundo), as forças rebeladas (civis ou militares) cercam ou tomam de assalto a sede do governo (que pode ser um palácio presidencial ou real, o prédio dos ministérios ou o parlamento), às vezes expulsando, prendendo ou até mesmo executando os membros do governo deposto.

Em casos extremos como o do Chile, em 11 de setembro de 1973, o palácio presidencial foi bombardeado diretamente por aviões da força aérea, na expectativa de destruí-lo e matar todos os ministros do governo Allende.

Golpes de Estado podem ainda ser dados tanto por forças de oposição (como no Brasil em 1930 e 1964 e na Argentina em 1976) quanto pelos líderes do próprio governo instituído, na esperança de aumentar os poderes de facto que possam exercer (como no Brasil, em 1937, e no Peru em 1992).

O golpe do Estado Novo no Brasil, em 1937, foi simbolicamento estabelecido com um pronunciamento em rede de rádio por Getúlio Vargas declarando implantar um novo regime.

Outros aspectos comuns que acompanham (antecedendo ou sucedendo) um Golpe de Estado são:

* suspensão do Poder Legislativo, com fechamento do congresso ou parlamento;
* prisão ou exílio de oposicionistas e membros do governo deposto;
* intenso apoio de determinados setores da sociedade civil;
* instauração de regime de exceção, com suspensão de direitos civis, cancelamento de eleições e decretação de estado de sítio, estado de emergência ou lei marcial;
* instituição de novos meios jurídicos (decretos, atos institucionais, nova constituição) para legalizar e legitimar o novo poder constituído.

Ao longo da história de vários países da América Latina, como a Bolívia e o Haiti, o Golpe de Estado tem sido um processo de transição política mais comum até mesmo que as eleições e outros modos normais de transferência de poder.O caso boliviano pode mesmo ser considerado o extremo, pois, desde sua independência em 1825, aconteceram 189 Golpes de Estado, em uma média de mais de um por ano.

Nem todo processo de deposição de um governo ou regime é necessariamente um golpe de Estado: há, por exemplo, os referendos de revogação de mandato (callback, em inglês) e as votações parlamentares de impedimento de um governante (impeachment), previstas constitucionalmente em vários países.

São raros os países do mundo que nunca sofreram um golpe de Estado nem uma tentativa desde sua independência. Entre eles, encontram-se a Austrália, a Nova Zelândia, a África do Sul, os Estados Unidos, a Noruega, a Suécia, Israel, Cabo Verde e o Canadá.

O golpe de Estado mais recente foi o de 2009, em Honduras.
Índice
[esconder]

* 1 Cronologias dos golpes de estado
o 1.1 No século XX
o 1.2 No século XXI
* 2 Chefes de Estado no poder
* 3 Referências
* 4 Ver também

[editar] Cronologias dos golpes de estado
[editar] No século XX

* 1908: golpe de Estado na Venezuela. Juan Vicente Gómez depõe Cipriano Castro.
* 1913: golpe de estado de Victoriano Huerta no México, durante a Revolução Mexicana.
* 1913: golpe de Estado dos Jovens Turcos no Império Otomano.
* 1914: um golpe militar no Peru. Óscar R. Benavides depõe Guillermo Billinghurst.
* 1919: golpe de Estado na Peru. Augusto Leguía depõe José Pardo y Barreda.
* 1923: golpe frustrado de Adolf Hitler na Alemanha.
* 1923: golpe de Primo de Rivera em Espanha.
* 1924: golpe de Estado em setembro no Chile. Ele instala um conselho directivo, presidido por Luis Altamirano, que dissolve o Congresso Nacional.
* 1925: golpe de Estado em 23 de janeiro de 1925 em Chile, que derrubou o conselho directivo presidido por Luis Altamirano. Enquanto se aguarda o regresso do presidente constitucional Arturo Alessandri Palma, que instala uma junta de governo.
* 1926: golpe de Józef Piłsudski na Polônia.
* 1926: golpe de Óscar Carmona em Portugal pondo fim à Democracia da I República e abrindo o caminho para o regime fascista do Estado Novo de Oliveira Salazar.
* 1929: um golpe militar no Peru. Luis Miguel Sánchez Cerro depõe Augusto Leguía.
* 1930: golpe de Estado na Argentina. Derrubar o governo de Hipólito Yrigoyen (primeiro golpe de estado bem-sucedido naquele país).
* 1931: golpe de Estado na Panamá, o presidente Florencio Arosemena Harmodio, a partir de Comitê de ação comunitária, conseguem derrubar e depor Ricardo J. Alfaro.
* 1932: golpe militar frustado na Espanha, liderado pelo general Sanjurjo.
* 1932: golpe militar no Chile. Ele derrubou o presidente Juan Esteban Montero, e implementa a República Socialista do Chile.
* 1933: golpe de Gabriel Terra em Uruguai.
* 1935: golpe de Estado na Grécia.
* 1936: golpe de Estado na Espanha contra a Segunda República Espanhola que deflagrou a Guerra Civil Espanhola. O exército rebelde liderado pelo general Francisco Franco, impõe ao país numa ditadura após vencer o conflito no 1939.
* 1937: golpe de Estado implantando o Estado Novo no Brasil.
* 1939: golpe de Estado na Espanha contra o Segunda República Espanhola, em 5 de março, para pôr um fim à guerra civil por um acordo entre os militares, o que limitaria a influência do comunismo.
* 1943: um golpe militar na Argentina, liderados por Arturo Rawson. Derruba o governo fraudulento de Ramón Castillo.
* 1944: golpe de Estado na Bulgária, apoiado pelo regime soviético.
* 1944: golpe de Estado na El Salvador, derrubar o ditador militar Maximiliano Hernández Martínez com a greve.
* 1945: golpe de Estado na Venezuela contra Isaías Medina Angarita por Ação Democrática e do exército.
* 1947: golpe de Estado na Nicarágua. General Anastasio Somoza García derrubou Presidente Leonardo Argüello Barreto em 26 de maio, após 26 dias de governo.
* 1947: golpe de Estado na Tailândia.
* 1948: um golpe militar no Peru. Manuel A. Odría depõe José Luis Bustamante y Rivero.
* 1952: um golpe militar no Egito.
* 1952: golpe de Estado em 10 de março de 1952, em Cuba. Assume Fulgencio Batista.
* 1953: um golpe militar na Colômbia. Assume o general Gustavo Rojas Pinilla, que é derrubado em 1957.
* 1954: um golpe militar na Paraguai. Assumir o ditador Alfredo Stroessner, que permanecerá no cargo até 1989.
* 1955: golpe de Estado na Argentina. Derruba o governo de Juan Domingo Perón.
* 1959: golpe de Estado(considerado como revolução por alguns historiadores) na Cuba. Derruba da ditadura de Fulgencio Batista pela guerrilha liderada por Fidel Castro, Raul Castro e outros.
* 1960: um golpe militar na Turquia.
* 1961: 16 de maio. Golpe na Coreia do Sul. Park Chung Hee assume como presidente.
* 1962: um golpe militar na Argentina. Derruba o governo de Arturo Frondizi
* 1962: um golpe militar na Birmânia
* 1962: um golpe militar no Peru. Ricardo Pérez Godoy depõe Manuel Prado Ugarteche.
* 1963: um golpe militar na Peru. Nicolás Lindley López depõe Ricardo Pérez Godoy.
* 1963: um golpe militar na República Dominicana. Derrube do Presidente Juan Bosch.
* 1963: um golpe militar no Vietnã do Sul. Derruba o governo de Ngo Dinh Diem.
* 1963: um golpe militar na Equador.
* 1963: um golpe militar na Síria.
* 1963: golpe de Estado no Iraque, seguido por um segundo golpe.
* 1964: um golpe militar na Brasil. Derrubar o governo de João Goulart. Inicia uma ditadura que durou até 1985.
* 1964: um golpe militar no Vietnã do Sul. Derrubar o governo de Duong Van Minh.
* 1965: um golpe militar na República Democrática do Congo (Zaire), liderada por Mobutu Sese Seko
* 1966: um golpe militar na Gana.
* 1966: um golpe militar na Argentina. Derrubar o governo de Arturo Umberto Illia.
* 1967: um golpe militar na Grécia.
* 1968: golpe de Estado no Iraque. Define o controle de Partido Ba'ath.
* 1968: um golpe militar na Peru. Juan Velasco Alvarado depõe Fernando Belaúnde Terry.
* 1968: um golpe militar na Panamá. O alto comando da Guarda Nacional depõe Arnulfo Arias.
* 1969: golpe de Estado na Líbia. Muammar al-Gaddafi derrubou a monarquia.
* 1970: golpe de Estado na Bolívia, rapidamente seguido por um contragolpe de esquerdistas.
* 1971: frustado golpe de Estado em Marrocos em 10 de julho. Golpe Militar na Turquia.
* 1973: golpe de Estado no Uruguai. Juan María Bordaberry dissolve a Assembleia Geral, com o apoio das Forças Armadas. Inicia uma ditadura que durou até 1º de março de 1985.
* 1973: Frustado golpe de Estado no Chile denominado Tanquetazo a 29 de junho.
* 1973: Em 11 de setembro de 1973 no Chile. Golpe de Estado derruba o governo de Salvador Allende e no início do regime militar.
* 1974: golpe de Estado na Etiópia. Estabelecer o socialismo sob o comando do Coronel Mengistu.
* 1974: um golpe militar em Portugal (Revolução dos Cravos)
* 1975: um golpe militar na Peru. Francisco Morales Bermúdez depõe Juan Velasco Alvarado.
* 1976: um golpe militar na Equador.
* 1976: um golpe militar na Argentina. Derruba o governo de María Estela Martínez de Perón.
* 1979: golpe de Estado na El Salvador.
* 1979: o golpe de 12 de dezembro na Coreia do Sul. Chun Doo-hwan assume a presidência.
* 1979: golpe em Guiné Equatorial
* 1980: um golpe militar na Turquia.
* 1980: golpe de Estado na Bolívia.
* 1981: falha golpe de Estado na Espanha. Por Antonio Tejero Molina.
* 1984: golpe em Guiné. Assume Lansana Conté.
* 1987: golpe de estado em Burkina Faso, assume Blaise Compaoré.
* 1987: golpe na Tunísia, por Zine El Abidine Ben Ali.
* 1988: golpe no Mianmar por Than Shwe.
* 1989: golpe de Estado na Paraguai, derruba o governo de Alfredo Stroessner por Andrés Rodríguez Pedotti.
* 1989: Omar Hassan Ahmad al-Bashir assume com o golpe no Sudão.
* 1991: frustrado golpe na União Soviética, contra Mikhail Gorbachev.
* 1992 Auto-golpe no Peru. Alberto Fujimori dissolveu o Congresso.
* 1992: frustrado golpe militar na Peru, Jaime Salinas Sedo contra Alberto Fujimori.
* 1992: dois frustrados golpes de Estado na Venezuela, de fevereiro e novembro de 1992, de Hugo Chávez e outras lideranças militares contra Carlos Andrés Pérez.
* 1992: fracassa golpe na Venezuela por Hernán Gruber Odremán contra Carlos Andrés Pérez.
* 1994: Yahya Jammeh assume na Gâmbia em golpe de estado.
* 1997: fracassa golpe na Zâmbia.
* 1999: um golpe militar na Paquistão.
* 2000: um golpe militar na Fiji.
* 2000: fracassa golpe militar na Peru por Ollanta Humala contra Alberto Fujimori.

[editar] No século XXI

* 2003: François Bozizé assume em golpe de estado na República Centro-Africana.
* 2002: Fracassa golpe de Estado na Venezuela contra Hugo Chávez.
* 2002: fracassa golpe na Costa do Marfim.
* 2002: um golpe militar na República Centro Africana.
* 2003: golpe de Estado na Mauritânia.
* 2003: um golpe militar em São Tomé e Príncipe.
* 2003: um golpe militar na Guiné-Bissau.
* 2004: golpe no Haiti contra Jean-Bertrand Aristide.
* 2005: frustrado golpe no Peru por Antauro Humala contra Alejandro Toledo Manrique.
* 2005: golpe de Estado na Mauritânia.
* 2006: fracassa golpe militar na Filipinas contra Gloria Macapagal-Arroyo.
* 2006: golpe de Estado na Tailândia, realizado pelo Exército da Tailândia contra o governo do primeiro-ministro.
* 2006: golpe de Estado no Fiji.
* 2007: autogolpe no Paquistão em Pervez Musharraf.
* 2007: fracassa golpe de Estado na Filipinas contra Gloria Arroyo
* 2007: fracassa golpe de Estado na Quênia contra Daniel arap Moi.
* 2008: fracassa golpe de Estado na Timor Leste contra José Ramos Horta.
* 2008: golpe de Estado na Mauritânia de Mohamed Ould Abdelaziz contra Sidi Ould Cheikh Abdallahi.
* 2008: fracassa golpe de Estado na Guiné-Bissau contra João Bernardo Vieira.
* 2008: Golpe de Estado na Guiné após a morte do Presidente Lansana Conté.
* 2009: Golpe de Estado na Madagascar contra Marc Ravalomanana.
* 2009: Golpe de Estado em Honduras contra Manuel Zelaya

Socialismo


Socialismo refere-se a qualquer uma das várias teorias de organização econômica advogando a propriedade pública ou coletiva e administração dos meios de produção e distribuição de bens e de uma sociedade caracterizada pela igualdade de oportunidades/meios para todos os indivíduos com um método mais igualitário de compensação. O Socialismo moderno surgiu no final do século XVIII tendo origem na classe intelectual e nos movimentos políticos da classe trabalhadora que criticavam os efeitos da industrialização e da sociedade sobre a propriedade privada. Karl Marx afirmava que o socialismo seria alcançado através da luta de classes e de uma revolução do proletariado, tornando-se a fase de transição do capitalismo para o comunismo.
“O Socialismo é a única saída para a paz mundial.”

"Os capitalistas chamam "liberdade" a dos ricos de enriquecer e a dos operários para morrer de fome. Os capitalistas chamam liberdade de imprensa a compra dela pelos ricos, servindo-se da riqueza para fabricar e falsificar a opinião pública" Lenin

briografia de guevara


Ernesto Guevara de la Serna nasce na cidade argentina de Rosário no dia 14 de junho de 1928, no seio de uma família aristocrática porém de idéias socialistas. Desde pequeno sofre ataques de asma e por essa razão em 1932 se muda para as serras de Córdoba. Estudou grande parte do ensino fundamental em casa com sua mãe. Na biblioteca de sua casa havia obras de Marx, Engels e Lenin, com os quais se familiarizou em sua adolescência.


















O jovem Ernesto Guevara


Em 1947 Ernesto entra na Faculdade de Medicina da Universidade de Buenos Aires, motivado em primeiro lugar por sua própria doença e desenvolvendo logo um especial interesse pela lepra. Durante 1952, realiza uma longa jornada pela América Latina, junto com seu amigo Alberto Granados, percorrendo o sul da Argentina, o Chile, o Peru, a Colômbia e a Venezuela. Observam, se interessam por tudo, analisam a realidade com olho crítico e pensamento profundo. Ernesto regressa a Buenos Aires decidido a terminar o curso e no dia 12 de julho de 1953 recebe o título de médico.


















Em julho de 1953, inicia sua segunda viagem pela América Latina. Nessa oportunidade visita Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Panamá, Costa Rica, El Salvador e Guatemala. Ao visitar as minas de cobre, as povoações indígenas e os leprosários, Ernesto dá mostras de seu profundo humanismo, vai crescendo e agigantando seu modo revolucionário de pensar e seu firme antiimperialismo. Na Guatemala conhece Hilda Gadea, com quem se casa e de cuja união nasce sua primeira filha.
























Che e Fidel



Convencido de que a revolução era a única solução possível para acabar com as injustiças sociais existentes na América Latina, em 1954 Guevara marcha rumo ao México, onde se une ao movimento integrado por revolucionários cubanos seguidores de Fidel Castro. Foi aí onde ele ganhou o apelido de "Che", por seu jeito argentino de falar.



















A fins da década de 1950, quando Fidel e os guerrilheiros invadem Cuba, Che os acompanha, primeiro como doutor e logo assumindo o comando do exército revolucionário. Finalmente, no dia 31 de dezembro de 1958, cai o ditador cubano Fulgencio Batista.

Após o triunfo da Revolução, Che Guevara se transforma na mão direita de Fidel Castro no novo governo de Cuba. É nomeado Ministro da Indústria e posteriormente Presidente do Banco Nacional. Desempenha simultaneamente outras tarefas diversas, de caráter militar, político e diplomático. Em 1959 casa-se, em segundas núpcias, com sua companheira de luta, Aleida March de la Torre, com quem terá mais quatro filhos. Visitam juntos vários países comunistas da Europa Oriental e da Ásia.

Oposto energicamente à influência norte-americana no Terceiro Mundo, a presença de Guevara foi decisiva na configuração do regime de Fidel e na aproximação cubana ao bloco comunista, abandonando os tradicionais laços que tinham unido Cuba e Estados Unidos.


















Discurso nas Nações Unidas


Em 1962, após uma conferência no Uruguai, volta à Argentina e também visita o Brasil. Che Guevara esteve ainda em vários países africanos, principalmente no Congo. Lá lutou junto com os revolucionários antibelgas, levando uma força de 120 cubanos. Depois de muitas batalhas, terminaram derrotados e no outono de 1965 ele pediu a Fidel que retirasse a ajuda cubana.


















Desde então, Che deixou de aparecer em atividades públicas. Sua missão como embaixador das idéias da Revolução Cubana tinha chegado ao fim. Em 1966, junto a Fidel, prepara uma nova missão na Bolívia, como líder dos camponeses e mineiros contrários ao governo militar. A tentativa acabou significando sua captura e posterior execução no dia 9 de outubro de 1967. Os restos do Che descansam no mausoléu da Praça Ernesto Che Guevara em Santa Clara, Cuba.



















"Nasci na Argentina; não é um segredo para ninguém. Sou cubano e também sou argentino e, se não se ofendem as ilustríssimas senhorias da América Latina, me sinto tão patriota da América Latina, de qualquer país da América Latina, que no momento em que fosse necessário, estaria disposto a entregar a minha vida pela liberação de qualquer um dos países da América Latina, sem pedir nada para ninguém, sem exigir nada, sem explorar ninguém."
























O SOCIALISMO E O HOMEM EM CUBA (1965)

«O caminho é longo e cheio de dificuldades. Às vezes, por extraviar a estrada, temos que retroceder; outras, por caminhar depressa demais, nos separamos das massas; em ocasiões, por ir lentamente sentimos de perto o hálito daqueles que pisam nos nossos calcanhares. Em nossa ambição de revolucionários, tratamos de caminhar o mais depressa possível, abrindo caminhos, mas sabemos que temos que nutrir-nos da massa e que esta só poderá avançar mais rápido se for alentada com nosso exemplo.»

MENSAGEM AOS POVOS DO MUNDO (1967)

«Toda a nossa ação é um grito de guerra contra o imperialismo e um clamor pela unidade dos povos contra o grande inimigo do gênero humano: os Estados Unidos da América do Norte. Em qualquer lugar que a morte nos surpreenda, que seja bem-vinda, sempre que esse, nosso grito de guerra, tenha chegado até um ouvido receptivo, e outra mão se estenda para empunhar nossas armas, e outros homens se prestem a entoar os cantos pesarosos com estrondos de metralhadoras e novos gritos de guerra e de vitória.»

biografia de guevara


Ernesto Guevara de la Serna nasce na cidade argentina de Rosário no dia 14 de junho de 1928, no seio de uma família aristocrática porém de idéias socialistas. Desde pequeno sofre ataques de asma e por essa razão em 1932 se muda para as serras de Córdoba. Estudou grande parte do ensino fundamental em casa com sua mãe. Na biblioteca de sua casa havia obras de Marx, Engels e Lenin, com os quais se familiarizou em sua adolescência.


















O jovem Ernesto Guevara


Em 1947 Ernesto entra na Faculdade de Medicina da Universidade de Buenos Aires, motivado em primeiro lugar por sua própria doença e desenvolvendo logo um especial interesse pela lepra. Durante 1952, realiza uma longa jornada pela América Latina, junto com seu amigo Alberto Granados, percorrendo o sul da Argentina, o Chile, o Peru, a Colômbia e a Venezuela. Observam, se interessam por tudo, analisam a realidade com olho crítico e pensamento profundo. Ernesto regressa a Buenos Aires decidido a terminar o curso e no dia 12 de julho de 1953 recebe o título de médico.


















Em julho de 1953, inicia sua segunda viagem pela América Latina. Nessa oportunidade visita Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Panamá, Costa Rica, El Salvador e Guatemala. Ao visitar as minas de cobre, as povoações indígenas e os leprosários, Ernesto dá mostras de seu profundo humanismo, vai crescendo e agigantando seu modo revolucionário de pensar e seu firme antiimperialismo. Na Guatemala conhece Hilda Gadea, com quem se casa e de cuja união nasce sua primeira filha.
























Che e Fidel



Convencido de que a revolução era a única solução possível para acabar com as injustiças sociais existentes na América Latina, em 1954 Guevara marcha rumo ao México, onde se une ao movimento integrado por revolucionários cubanos seguidores de Fidel Castro. Foi aí onde ele ganhou o apelido de "Che", por seu jeito argentino de falar.



















A fins da década de 1950, quando Fidel e os guerrilheiros invadem Cuba, Che os acompanha, primeiro como doutor e logo assumindo o comando do exército revolucionário. Finalmente, no dia 31 de dezembro de 1958, cai o ditador cubano Fulgencio Batista.

Após o triunfo da Revolução, Che Guevara se transforma na mão direita de Fidel Castro no novo governo de Cuba. É nomeado Ministro da Indústria e posteriormente Presidente do Banco Nacional. Desempenha simultaneamente outras tarefas diversas, de caráter militar, político e diplomático. Em 1959 casa-se, em segundas núpcias, com sua companheira de luta, Aleida March de la Torre, com quem terá mais quatro filhos. Visitam juntos vários países comunistas da Europa Oriental e da Ásia.

Oposto energicamente à influência norte-americana no Terceiro Mundo, a presença de Guevara foi decisiva na configuração do regime de Fidel e na aproximação cubana ao bloco comunista, abandonando os tradicionais laços que tinham unido Cuba e Estados Unidos.


















Discurso nas Nações Unidas


Em 1962, após uma conferência no Uruguai, volta à Argentina e também visita o Brasil. Che Guevara esteve ainda em vários países africanos, principalmente no Congo. Lá lutou junto com os revolucionários antibelgas, levando uma força de 120 cubanos. Depois de muitas batalhas, terminaram derrotados e no outono de 1965 ele pediu a Fidel que retirasse a ajuda cubana.


















Desde então, Che deixou de aparecer em atividades públicas. Sua missão como embaixador das idéias da Revolução Cubana tinha chegado ao fim. Em 1966, junto a Fidel, prepara uma nova missão na Bolívia, como líder dos camponeses e mineiros contrários ao governo militar. A tentativa acabou significando sua captura e posterior execução no dia 9 de outubro de 1967. Os restos do Che descansam no mausoléu da Praça Ernesto Che Guevara em Santa Clara, Cuba.



















"Nasci na Argentina; não é um segredo para ninguém. Sou cubano e também sou argentino e, se não se ofendem as ilustríssimas senhorias da América Latina, me sinto tão patriota da América Latina, de qualquer país da América Latina, que no momento em que fosse necessário, estaria disposto a entregar a minha vida pela liberação de qualquer um dos países da América Latina, sem pedir nada para ninguém, sem exigir nada, sem explorar ninguém."
























O SOCIALISMO E O HOMEM EM CUBA (1965)

«O caminho é longo e cheio de dificuldades. Às vezes, por extraviar a estrada, temos que retroceder; outras, por caminhar depressa demais, nos separamos das massas; em ocasiões, por ir lentamente sentimos de perto o hálito daqueles que pisam nos nossos calcanhares. Em nossa ambição de revolucionários, tratamos de caminhar o mais depressa possível, abrindo caminhos, mas sabemos que temos que nutrir-nos da massa e que esta só poderá avançar mais rápido se for alentada com nosso exemplo.»

MENSAGEM AOS POVOS DO MUNDO (1967)

«Toda a nossa ação é um grito de guerra contra o imperialismo e um clamor pela unidade dos povos contra o grande inimigo do gênero humano: os Estados Unidos da América do Norte. Em qualquer lugar que a morte nos surpreenda, que seja bem-vinda, sempre que esse, nosso grito de guerra, tenha chegado até um ouvido receptivo, e outra mão se estenda para empunhar nossas armas, e outros homens se prestem a entoar os cantos pesarosos com estrondos de metralhadoras e novos gritos de guerra e de vitória.»

ENTRADA NO AR!

Boa noite Socialistas do meu Brasil,

O Blog Socialista Revolucionário entrará no ar dia 02/10/2009.Fiquem atentos!


Atenciosamente,
Administração do Blog.